O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Francisco Faiad, criticou o que ele chamou de ?ilações? de supostos membros da advocacia do Estado sobre a definição da lista sêxtupla. Nesta quarta-feira, um site da capital publicou artigo, sem identificar a fonte, na qual se faz acusações contra a direção da entidade de transformar a indicação em jogo de cartas marcadas. Anteriormente, um outro artigo ? desta vez assinado, publicado pelo jornal ?Folha do Estado? ? também faz críticas a direção da OAB.
No primeiro caso, Faiad respondeu que o artigo e o seu autor não merecem crédito. "Atacar, acusar, mentir sob o manto do anonimato é, com certeza, a forma mais infame que alguém dito sabedor das coisas poderia utilizar para tentar denegrir a imagem de um processo limpo, claro e transparente" disse Faiad. Ele lembrou que todos os procedimentos da OAB foram definidos e decididos em sessões abertas ao público.
"Jamais em toda a história da nossa entidade de classe uma formação de lista sêxtupla foi tão cristalina e democrática. E por mais que a fonte protegida no anonimato insista, não vai obter sucesso. A prova está no número de inscritos" ressaltou Faiad, em sua resposta, seguindo o tom adotado para outra resposta, que questionava o fato de a escolha dos seis nomes ser feito pelo Conselho Seccional: ?A eleição direta, da qual seremos sempre defensores, não foi aprovada pelo Conselho Seccional porque grande parte dos conselheiros consideraram que o abuso de poder econômico poderia permear essa disputa. E o objetivo do Quinto Constitucional, em que pese sermos contra essa reserva de vaga porque não traduz o princípio pela qual foi observado na Constituição Federal, ficaria ainda mais longe da meta?.
Faiad acrescentou: "Dizer que existe uma lista pronta é, no mínimo, devaneio político", ao acentuar que a OAB, a par dessas críticas isoladas, vem se fortalecendo cada vez mais, ao longo de sua história política, consagrada como uma das entidades de maior credibilidade e respeito perante a sociedade.